Livrododia TV

sábado, junho 30, 2007

Lançamento de Nenhuma Palavra nos Salva, Rute Mota



O novo livro da Colecção Autores Torreenses será lançado no próximo dia 7 de Julho. Nenhuma palavra nos Salva é uma recolha de poesia de Rute Mota.


O livro será apresentado por Luís Filipe Cristóvão, havendo também lugar a uma sessão de leitura dos textos da autora.


A sessão realiza-se na Livrododia- Centro Histórico, pelas 16 horas.



Rute Mota nasceu em 1980. Publicou prosa e poesia no DN Jovem, e contos nas revistas Periférica e Pessoal. Colaborou na antologia poética Poesia no Porto Santo (P.E.N. Clube Português, 2006), com a tradução, a partir do francês, de alguns poemas de Maram al-Masri. É licenciada em Sociologia

quinta-feira, junho 21, 2007

Miguel Real na Livrododia

Miguel Real,pseudónimo do professor e escritor Luís Martins, nascido em 1953. É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, com uma tese sobre Eduardo Lourenço. Tem publicado ensaio, filosofia, teatro e romance, sendo ainda autor de vários manuais escolares e traduções de Filosofia. Recebeu o Prémio Revelação de Ficção da APE/IPLB em 1979 (O Outro e o Mesmo), o Prémio Revelação de Ensaio Literário da APE/IPLB em 1995 (Portugal – Ser e Representação), o Prémio LER/Círculo de Leitores em 2000 (A Visão de Túndalo por Eça de Queirós) e o Prémio Literário Fernando Namora em 2006 (A Voz da Terra). É desde o ano 2000 colaborador do Jornal de Letras. Em 2001, foi bolseiro do programa Criar Lusofonia, do Centro Nacional de Cultura, tendo, ao abrigo dessa bolsa, cumprido o itinerário do Padre António Vieira pelo Brasil. Dessa viagem trouxe um diário, publicado em 2004, e material para um romance, a publicar aquando da comemoração dos 500 anos do nascimento do jesuíta luso-brasileiro, em 2008.

A VOZ DA TERRA - A Voz da Terra, romance histórico sobre o Terramoto de 1755 editado pela QuidNovi, acaba de ser distinguido com o Prémio Literário Fernando Namora. Segundo a crítica literária do jornal Público, Manuela Barreto, A Voz da Terra «é um autêntico fresco de Setecentos com gente viva, comum, e nisso reside a novidade em relação a outras obras que também se ocupam do tempo imediatamente antes e após o terramoto de 1 de Novembro de 1755 que causou particular devastação em Lisboa. Miguel Real tem o enorme mérito de nos delinear um mosaico rico de matizes. A trama cruzada de gente e acontecimentos é servida por um saboroso e queirosiano domínio da linguagem que traça autênticos frescos em que age a multidão.»

O ÚLTIMO NEGREIRO - A apaixonante história de Francisco Félix de Sousa, o maior traficante de escravos português, que viveu entre São Salvador da Bahía e o reino de Daomé (actual Benim) entre meados do século XVII e meados do século XIX, construiu um império de barcos, homens e terra, foi negreiro mesmo depois de abolida a escravatura, teve mais de cem filhos e criou um clã imortalizado por Bruce Chatwin em O Vice-Rei de Ajudá.


Miguel Real estará presente na Livrododia - Centro Histórico, em Torres Vedras, no próximo sábado, 23 de Junho, pelas 16 horas.

quarta-feira, junho 06, 2007

Livrododia na Vila Mulher


A Livrododia - Editores e Livreiros iniciou hoje uma parceria com a Comunidade Vila Mulher para a dinamização do Clube de Leitura desta comunidade.
A VilaMulher é a primeira comunidade exclusivamente feminina em Portugal. Este espaço evidencia o enorme potencial que as mulheres portuguesas possuem através de relações pessoais e profissionais privilegiadas.
Para preservar o bom funcionamento desta comunidade a VilaMulher está apenas disponível por convite não sendo possível a adesão ao público em geral.
O primeiro livro aconselhado à comunidade é o Quarto Escuro de Inês Leitão.
"Inês Leitão já era uma autora conhecida de quem frequenta a blogosfera, através dos seus blogues Bocados de Carne pelas Paredes do Quarto e Prazeres Minúsculos (onde participa em parceria). Com o livro Quarto Escuro, editado pela Livrododia Editores em 2007, confirma tudo aquilo que já conhecíamos dela: uma escrita agressivamente feminina, uma capacidade de observação intensa, um uso da linguagem de todos os dias num formato ritmado e apelativo.

Não se pode dizer que é fácil passar pelo Quarto Escuro de Inês Leitão. Este livro está cheio de armadilhas, mulheres que choram os seus amores, homens de práticas estranhas, lugares que só existem, provavelmente, no cérebro de cada um. Mas é certamente uma experiência de leitura intensa aquela que nos espera. O livro está dividido em duas partes, Quarto e Escuro, sendo que cada uma delas agrupa um conjuntos de pequenas narrativas ( 33 + 14) onde se vão sucedendo as mais variadas experiências e onde encontramos frases como estas:
ia pedir que dissesses qualquer coisa bonita, vinha com a ideia de coser bocados da tua pele numa manta que me protegesse do Inverno; o Inverno frio sentado à minha espera do outro lado da porta (p.26)
ou
Queria ter pena e abraçá-la neste comboio gigante de gente em hora de ponta, mas para além de tudo o resto, um aglomerado humano resolveu almoçar dentro da minha cabeça e fazer tudo doer (p.9)
Tenha cuidado ao entrar neste livro, sai-se dele uma pessoa diferente."
Para saber mais e participar no Clube de Leitura e na Comunidade, visite já a Vila Mulher